"O que nós estamos fazendo aqui não é dificultando porque quer dificultar. O Ibama não facilita, o Ibama não dificulta, cumpre a lei e tenta fazer da melhor forma possível", afirmou a ministra.
Marina foi chamada na Comissão a pedido do senador Lucas Barreto (PSD-AP), que pede mais informações sobre uma unidade de conservação marinha aprovada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, a ser instalada no local, com área de 35 milhões de hectares.
De acordo com a ministra, essa criação em nada atrapalharia o processo de exploração e os planos da Petrobras.
"No processo de criação [da unidade de conservação da Margem Equatorial] já está estabelecido que oleoduto, gasoduto, portos, o que tiver que fazer, já está dito no próprio processo que isso não será impeditivo", afirmou.
Ela sustenta que faz "política pública com base em dados e em evidência".
"Eu fico imaginando que depois de verificar a distância que fica dos blocos, depois de verificar que não vai impedir os portos, não vai impedir o oleoduto, eu imagino que todos nós vamos sair daqui de mãos dadas para deixar a audiência pública acontecer e a gente criar a reserva", acrescentou.
A pasta de Marina defende que a criação de unidades de conservação costeiras e marinhas faz parte de uma estratégia global de conservação da biodiversidade.
*Sob supervisão