Associações e institutos que representam as empresas, divulgaram diversos estudos afirmando que será inviável manter os sites na legalidade se de fato houver o aumento da taxação de 12% para 18% sobre o GGR (Gross Gaming Revenue), que é a receita bruta obtida pelas casas de apostas — ou seja, o total arrecadado com as apostas menos o valor pago em prêmios aos jogadores.

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Para além disso, as bets argumentam que se o aumento de imposto ocorrer, elas terão de diminuir o valor gasto em publicidade. Hoje, a maioria dos times de futebol da Série A do Campeonato Brasileiro contam com patrocínio dos sites de apostas e estariam trabalhando contra o aumento da taxação.

"A mudança na taxação vai inviabilizar o mercado. Já temos notícias de sites que vão fechar. A tributação já era alta”, afirma Plínio Lemos Jorge, presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL).

Já a Associação de Bets e Fantasy Sport (ABFS) tem afirmado que o aumento dos impostos também diminuirá a arrecadação pelos cofres públicos, já que diminuiria a quantidade de empresas dispostas a entrarem no marcado legal. Segundo a ABFS, as Bets movimentam hoje cerca R$ 3 bilhões mensais.

“Apesar de legalizada, tenta-se agora inviabilizar a atividade por meio de sua hipertaxação. Isso só tem a beneficiar a ilegalidade e o crime organizado”, completa a ABFS.

Nesta segunda (9), o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) já havia divulgado uma nota onde afirma que a elevação de imposto deve levar o mercado ilegal de sites de apostas a crescer dos atuais 50% para pelo menos 60%, gerando uma perda anual de arrecadação estimada em mais de R$ 2 bilhões.

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