Uma megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra a facção criminosa Terceiro Comando Puro (T) provoca intensos confrontos armados na manhã desta terça-feira (10) no Complexo de Israel, na zona norte da capital.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
Megaoperação Rio de Janeiro
Um ageiro e um motorista de ônibus da empresa Evanil ficaram feridos durante uma megaoperação no Complexo de Israel, na zona norte do Rio de Janeiro.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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Um dos feridos foi identificado como Manoel Americo da Silva, de 60 anos. Ele deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), vítima de perfuração por arma de fogo no ombro esquerdo.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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Imagens da megaoperação mostraram barricadas, cápsulas dos disparos dos traficantes e pontos que os criminosos usavam para atacar a polícia.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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O Terceiro Comando Puro (T) é liderado por Álvaro Malaquias Ramos, o “Peixão”, uma das principais lideranças do tráfico na região.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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Até o momento, 14 pessoas foram presas. Foram apreendidos três fuzis, granadas e até um coquetel molotov.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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O objetivo é cumprir dezenas de mandados de prisão e busca e apreensão contra integrantes do T.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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Trechos da avenida Brasil foram interditados no sentido centro, especialmente entre Cidade Alta e Vigário Geral, afetando o trânsito na região.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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Segundo a Polícia Civil, foram identificados 44 traficantes, que atuam em diversas comunidades da Zona Norte, incluindo Vigário Geral, Cidade Alta, Parada de Lucas, Cinco Bocas e Pica-Pau.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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Como resultado de sete meses de investigações, a megaoperação foi deflagrada visando cumprir dezenas de mandados de prisão e busca e apreensão contra integrantes do T.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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A operação resultou na interdição total da Avenida Brasil e da Linha Vermelha, nos dois sentidos. Por volta das 08h25, a duas vias foram totalmente liberadas.   •  Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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A manhã desta terça-feira (10) foi marcada por mais uma onda de violência no Rio de Janeiro. Quatro pessoas deram entrada em hospitais durante uma megaoperação da Polícia Civil no Complexo de Israel, na zona Norte da cidade.

Entre as vítimas estão um motorista, dois ageiros de ônibus diferentes e um pedestre. Manoel Américo da Silva, de 60 anos, estava em um ônibus da linha Centro–Cabuçu, que trafegava pela Avenida Brasil, na altura da Cidade Alta, quando foi ferido no ombro esquerdo. Ele foi encaminhado ao Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), recebeu atendimento e teve alta, com encaminhamento para tratamento ambulatorial.

Outras três vítimas foram levadas ao Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), em Duque de Caxias, todas com ferimentos provocados por arma de fogo. Marcelo Silva Marques, de 54 anos, motorista da empresa Evanil, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros às 8h21, com um tiro no braço esquerdo.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que ele estava deitado na via expressa recebendo ajuda. Ele ou por exames e aguarda cirurgia, mas está lúcido e estável.

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Também foram atendidos Jerry Henrique Rodrigues das Chagas, de 47 anos, com ferimento no pé esquerdo, e João André dos Santos, de 62 anos, atingido no cotovelo esquerdo. Ambos foram baleados em Duque de Caxias e deram entrada no hospital pela manhã.

Jerry havia acabado de sair da garagem de uma empresa e atravessava a rua quando foi atingido. João estava dentro de um ônibus da empresa Expresso Rio de Janeiro. Os dois pacientes permanecem lúcidos.

Falsa igreja usada pelo tráfico no Complexo de Israel é demolida

Segundo levantamento do Fogo Cruzado, subiu para 47 o número de vítimas de balas perdidas na Região Metropolitana neste ano. Desses casos, 11 resultaram em mortes e 36 em ferimentos.

A Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro (Semove) lamentou o episódio e destacou que ageiros e trabalhadores do transporte público têm enfrentado, com frequência, situações de risco.

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