Até o momento, o Irã ignorou o aviso do presidente Donald Trump para fazer um acordo ou enfrentar consequências militares.

O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, chamou o aviso de enganoso, e o ministro das Relações Exteriores, Abbas Araqchi afirmou que as negociações são impossíveis, a menos que os EUA mudem a política de "pressão máxima".

"A República Islâmica não fechou todas as portas. Está pronta para negociações indiretas com os Estados Unidos a fim de avaliar a outra parte, declarar próprias condições e tomar a decisão apropriada", anunciou Kharrazi, segundo a semioficial Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos.

Leia Mais

O Irã deve responder em breve à carta de Trump, sendo que Araqchi destacou na semana ada que Teerã levaria em consideração tanto a ameaça de Trump quanto as oportunidades em sua resposta.

No primeiro mandato, de 2017 a 2021, o presidente americano retirou os EUA de um acordo de 2015 entre o Irã e as potências mundiais que impôs limites rigorosos às atividades nucleares do país do Oriente Médio em troca de alívio das sanções.

Depois que isso aconteceu e sanções dos EUA foram impostas novamente, a República Islâmica violou os termos e, desde então, ultraou em muito esses limites em programa crescente de enriquecimento de urânio.

As potências ocidentais acusam o Irã de ter uma agenda clandestina para desenvolver a capacidade de armas nucleares por meio do enriquecimento de urânio a um alto nível de pureza físsil, acima do que eles dizem ser justificável para um programa civil de energia atômica.

Teerã afirma que o programa nuclear é totalmente voltado para fins de energia civil.

Tópicos
Donald TrumpEstados UnidosEUAIrã