“Nós nos dirigimos a todas as seitas da Síria: a Síria é para todos, sem exceção. A Síria é para os sunitas, os drusos, os alauitas. Não lidamos com pessoas como o [regime de] Assad fez”, disse o comandante quando questionado pelo entrevistador para tranquilizar as minorias preocupadas com sua segurança após a queda do regime de Assad.
Ele também pediu aos sírios que “salvaguardassem todas as instituições governamentais”.
A transmissão foi cortada no meio da entrevista depois que o som falhou.
A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.
O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.
Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.
Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais - da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia - se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma "guerra por procuração".
A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.
Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte "adormecido", com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.
Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.
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