De acordo com Magnotta, a Turquia obtém ganhos significativos com a redução da influência de grupos ligados ao Curdistão na fronteira síria. "Para a Turquia isso é ótimo, além da questão dos refugiados. Ela, que recebeu a maior parte desses refugiados, aumenta o seu poder regional", explica a analista.

Já o Catar, segundo a especialista, deve se beneficiar economicamente. "O Catar vai muito possivelmente se beneficiar na construção de gasodutos através da Síria rumo à Europa e também porque diminui a influência do Irã na região", afirma Magnotta.

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Rússia e Irã: os perdedores da crise

Por outro lado, Rússia e Irã, que eram os principais aliados do regime de Bashar al-Assad, saem enfraquecidos do conflito. Magnotta destaca que ambos perdem um importante ponto de apoio na região.

Para o Irã, a situação representa uma ruptura no chamado "arco xiita", que engloba Irã, Iraque, Síria e Líbano. "Isso é um problema geopolítico para o Irã", ressalta a analista.

Quanto à Rússia, além das questões simbólicas, há incertezas sobre o futuro de sua única base naval no Mediterrâneo, localizada em Tartus, na Síria. "Isso pode ser agora um problema de inserção geopolítica para eles", conclui Magnotta, evidenciando as complexidades e os interesses em jogo na resolução do conflito sírio.

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