A declaração do ministro foi realizada dentro de contexto de discussão sobre a reforma do Imposto de Renda, que está em tramitação no Congresso Nacional. O governo propôs ampliar a isenção do tributo para as pessoas que ganham até R$ 5 mil por mês.
“É muito fácil aumentar a alíquota de um imposto. Quantos governos aram por aqui e aumentaram a alíquota do imposto? Em vez disso, decidimos corrigir as distorções do sistema atual e ter uma arrecadação compatível com as obrigações assumidas pelo estado brasileiro, muitas das quais não são desse governo”, disse o ministro.
Haddad participou nesta quarta-feira (11) de uma audiência pública na Câmara dos Deputados. A sessão foi realizada de forma conjunta entre as comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
A equipe econômica decidiu aumentar o IOF para empresas, operações de câmbio e planos de seguros usados como investimento para cumprir a regra fiscal. A estimativa é de que a medida tem potencial de arrecadar R$ 61 bilhões em dois anos: R$ 20 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.
Com a repercussão negativa do aumento do IOF, o governo ou a costurar um plano alternativo para substituir o decreto, publicado em maio. A compensação estudada ará por uma maior cobrança das empresas de apostas esportivas, as chamadas bets, e pelo fim da isenção de rendimentos de títulos de renda fixa.
O ministro foi convidado para esclarecer o projeto que prevê isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas que recebem até R$ 5 mil e a iniciativa do novo consignado para trabalhadores com carteira assinada.
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