No mês de maio, em geral, itens tradicionalmente presenteados estão 5,03% mais caros do que nos últimos 12 meses — puxado principalmente pelo chocolate em barra e bombom (18,13%) e por joias e bijuterias (21,25%). Os aumentos são resultado de uma conjuntura internacional, de acordo com especialistas.

“Houve uma queda na produção do cacau no ano ado, prejudicando a produção e aumentando o preço no mercado global”, afirma Guilherme Dietze, assessor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em entrevista à CNN.

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A Páscoa deste ano já teve alta pelo preço referência do fruto negociado em Nova York, que disparou cerca de 180% desde março de 2023, na proximidade da data.

As joias e bijuterias podem ter encarecido pela valorização do ouro desde o ano ado, de acordo com especialista. “Agora, com o tarifaço do Trump, toda a incerteza internacional na busca pelo ouro como segurança de investimento”, explica Dietze.

O preço dos perfumes também aumentou (8,01%), assim como produtos de barba (7,41%), produtos para a pele (2,53%) e maquiagem (2,61%). Os produtos de higiene ficaram mais caros com a valorização do dólar e o encarecimento de insumos como produtos químicos que compõem os itens.

A comemoração fora de casa também ficou mais cara. O preço das refeições subiu 7% — e o vinho, 6,38%. O mesmo vale para a sobremesa: alta de 8,68% nos doces e 11,84% no sorvete.

Roupas (3,54%) e calçados e órios (1,95%) também apresentaram alta, à frente de cinema, teatro e concertos com 3,08%. As flores naturais subiram 12,80%, assim como a hospedagem (11,28%) e pacotes turísticos (2,06%).

Veja os itens com maior aumento

Movimento de R$ 2,75 bilhões

O comércio varejista brasileiro deve movimentar R$ 2,75 bilhões neste Dia dos Namorados, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A expectativa é de um incremento nas vendas de 3,2% em relação a junho do ano ado.

O setor de vestuário, calçados e órios deve aparecer na liderança, com 40% do total previsto nas vendas, o que corresponde a R$ 1,077 bilhão. Utilidades domésticas e eletroeletrônicos aparecem logo depois, com previsão de R$ 806 milhões (29%).

Na sequência estão os itens de farmácias, perfumarias e cosméticos, que devem somar R$ 318 milhões (quase 12%). Este último, no entanto, desponta com o maior crescimento entre os demais, de 6,6%.

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